Mercado da educação prioriza acionistas ao invés de formação
Sem saber, estudantes são avaliados por um sistema de Inteligência Artificial. À distância, professores orientam atividades em salas de 300 inscritos. Em casa, na tela do computador pessoal, chegam a alguns desses professores mensagens desagradáveis, comunicando a redução de horas de trabalho ou a demissão. A pandemia só fez eclodir uma relação já desgastada entre a estrutura administrativa das instituições educacionais financiadas por acionistas, seus “colaboradores” e “clientes”.